A ciência começa a desvendar o funcionamento cerebral para elaborar métodos de estudo que otimizem a aprendizagem. Uma nova interface de colaboração começa a surgir: a neurociência educacional.
Até o momento os métodos pedagógicos eram mais intuitivos do que científicos.Agora podemos utilizar os conhecimentos do funcionamento cerebral, como o cérebro aprende, para alinhar a metodologia de ensino com esse fluxo fisiológico. Nadar a favor da correnteza cognitiva.
Em julho de 2012 vai haver um encontro entre Neurociências, Saúde Mental e Educação em São Paulo. O futuro deverá integrar essas facetas do conhecimento humano num todo indivisível , começando agora. Esse é o verdadeiro propósito do quebra-cabeças do conhecimento, colocar todas as peças juntas, na interdisciplinariedade multidimensional.
Muitos teóricos da aprendizagem elaboraram ideias e teorias de como aprendemos, de como podemos transformar essas teorias em métodos pedagógicos. Entre esses teóricos estão Piaget, Vygotsky, Wallon, Ausubel. Agora a neurociência investiga a procedência dessas teorias e as complementa.
Pedagogos, Educadores e Professores do futuro precisarão conhecer a anatomia e fisiologia cerebral. Ensinarão respeitando as peculiaridades individuais do aluno no quesito memória, raciocínio, percepção, pensamento e outras funções mentais. Serão poliglotas do ensino, conforme a língua de cada aluno. A língua de cada aluno é o seu estilo preferido de aprendizagem.
Outras linhas de pesquisa estão utilizando o funcionamento cerebral no seu embasamento, como a Psicologia Cognitiva, a Neuroeconomia e agora a neuroeducação. Mais vezes o prefixo "neuro" passará a aparecer na literatura educacional de agora em diante.
LEITURA DINÂMICA E ESTUDO
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