sábado, 15 de janeiro de 2011

Segredos da Investigação sobre JACK , THE RIPPER

A solução do mistério JACK, THE RIPPER seguiu passos consecutivos que vamos revelar hoje.


Depois de dar aos leitores tempo para ler os briefings de MEGA GENIUS, vamos aprender a tecnologia usada para desvendar o mistério, que permaneceu insolúvel por 120 anos.

Qualquer investigação verdadeira precisa coletar dados que realmente aconteceram. Se os dados forem falsos, a conclusão final é uma completa MENTIRA.

Para o entendimento das nuances do processo investigatório conduzido por MEGA GENIUS você precisa ler os briefings. Não vou descrevê-los aqui, até porque não posso fazê-lo sem a autorização dele. Também seria muito trabalhoso, já que são seis textos longos e detalhados.

Hoje vou exercitar os passos que ele usou para desvendar o mistério.

Primeiro, ele viajou até Londres para investigar os locais dos crimes e coletar informações relevantes. Estudou exaustivamente livros e arquivos policiais, realizando a PRIMEIRA ETAPA de qualquer investigação séria. Selecionou os materiais importantes, isto é, DADOS verdadeiros e essenciais ao entendimento do mistério. O quebra-cabeças começou a ser montado.

Como diferenciar dados verdadeiros de dados falsos?

Pelo cruzamento de informações.  Se partirmos do pressuposto saudável de que não sabemos nada sobre o que tencionamos investigar, nossos sentidos não serão direcionados para observações e conclusões FALSAS. Os investigadores da época, seja por ingenuidade ou falta de experiência, não seguiram esse pressuposto básico.

Nenhum detalhe útil pode ser negligenciado. Se você segue numa investigação, sem entender detalhada e convincentemente cada passo lógico do processo, remontando as cenas dos crimes reversamente, de maneira lógica, fica fácil PERDE-SE em precipitações. Algo pode ser concluído por ser conveniente e não por ter acontecido de maneira concreta.

Seguir pistas  não compreendidas, leva a becos sem saída. Então novas  explicações são necessárias para sair desses becos, gerando mais informações FALSAS, denominadas de ARBITRÁRIOS. Quanto mais arbitrários num processo investigatório, mais ficcional ele será e mais distante da verdade ficará.
O segundo passo no processo investigatório é confrontar FATOS contraditórios. Quando fatos contraditórios chocam-se no mesmo ponto cronológico, ficamos confusos. Então somos impelidos a fazer perguntas para esclarecer esses fatos. Novos fatos enterrados emergem para dar suporte aos fatos primários, que geram novas perguntas para esclarecer esses fatos, até  se chegar a RAZÃO real geradora dos fatos.

A sequência funciona assim: FATO 1 em contradição com FATO 2. Não compreendo a incoerência. Onde está a verdade? Quando dois fatos estão em contradição, um deles é falso.

Sem recorrer a explicações mirabolantes ou justificativas tênues, interrogar exaustivamente produzirá a resposta REAL. Para interrogar proficientemente, precisa-se do primeiro passo, partir do pressuposto de que não se sabe nada. Quando alguém se integra a  um processo investigatório em andamento, as pistas estão contaminadas, a linha de raciocínio  e as hipóteses estão prontas. O único caminho é reinvestigar, como foi todo o trabalho conduzido por MEGA GENIUS.

A seguir listamos os dados falsos em qualquer investigação.

Ilogismos- São linhas de raciocínio que ferem a lógica. Portanto, as conclusões são falsas. Durante a investigação, muitas linhas de raciocínio policial eram completamente ilógicas e foram tomadas como lógicas.

1) Dados omitidos:  Informações vitais ao processo investigatório que ficaram fora das provas.
2) Alteração de sequência cronológica: Aqui  está a importância dos álibis. Ninguém pode estar em dois lugares ao mesmo tempo.
3) Alteração de relevância: Seguir pistas secundárias e negligenciar pistas principais.
4) Fonte Mentirosa: Arrolar testemunhas  para sustentar suposições  falsas.
5) Incoerência temporal: Na cronometragem da recontagem dos passos, há tempo faltante ou adicionado.
6) Adição de dados inexplicáveis ou incorretos: Podem servir de fonte de desvio da investigação.

Na sequência  que levou ao nome do SERIAL KILLER , esses passos foram adequadamente computados.Adicionado à INVESTIGAÇÃO, o único recurso moderno que , talvez, os inspetores da época  não dispunham é o perfil físico e psicológico dos serial killers em geral. Isso poderia ter ajudado a desconfiar de fontes de informações imprecisas e contraditórias.

Como palavra final, posso afirmar que ler o processo investigatório de MEGA GENIUS é um treinamento para investigar qualquer coisa com absoluta precisão. Se eu pudesse resumir todo texto numa palavra que sintetiza o sucesso de uma investigação: CONTRADIÇÃO.

Escrevi muito e revelei pouco?  Sim.  Afirmei que não poderia entrar em detalhes sobre os briefings de MEGA GENIUS, mas revelei em linhas gerais a sua investigação bem-sucedida, calcada nos passos acima.