domingo, 29 de novembro de 2009

Inteligência



Inteligência é a capacidade de aprender , apreender, compreender, interagir com o ambiente. Portanto a inteligência é um conjunto global de habilidades, algumas inatas , outras adquiridas. Todas as pessoas são inteligentes em graus diferentes. Todas as pessoas são inteligentes no que diz respeito a alguma coisa específica. Obviamente que se uma pessoa possui várias inteligências desenvolvidas, a inteligência total é maior. Os psicólogos falam num fator g, que hierarquicamente estaria acima de habilidades específicas.

Howard Gardner, um psicólogo da Universidade de Harvard, é adepto da teoria da múltiplas inteligências: verbal, matemática, musical, corporal, cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Algumas pessoas são mais favorecidas em especialidades diferentes de aproveitamento dos talentos e habilidades. Um músico pode ter uma ótima inteligência musical e uma baixa inteligência interpessoal. Podemos ter um músico com a associação das três inteligências. Lembro-me do Renato Russo( Legião urbana). Possuía inteligência musical, verbal, intrapessoal. Ele escrevia letras que diziam o que nós sentimos em algum momento da vida. Albert Einsten possuía inteligência matemática, musical e verbal, mas pouca inteligência interpessoal. O presidente Lula possui bastante inteligência interpessoal.

O segredo da inteligência é aumentar o máximo de inteligência em diferentes áreas, através do treinamento. Se já nasceu com um "pool" de inteligência, multiplique o restante ainda incipiente.

Acredita-se que os lobos frontais sejam responsáveis pela inteligência , pois lesões nesse nível, provocam déficits em várias funções mentais superiores.

O fator genético é responsável por 50 % da probabilidade maior ou menor da inteligência bruta.( raw intelligence). Estudos com gêmeos univitelinos demonstra isso. A herança genética é determinada por múltiplos genes( poligênica). Gêmeos univitelinos criados separadamente têm QI( quociente de inteligência) muito parecido, apesar da influência do ambiente.

O fator ambiental também é extremamente importante. Privações ambientais( nutrição, afetivas, oportunidades de estudo, leitura, interação social) provocam uma queda no QI. Crianças vindas de lares pobres aumentaram o seu QI em 16 pontos, quando expostas a ambientes estimulantes!

Doenças como depressão, estresse crônico, transtornos de ansiedade diminuem o QI, porque atrofiam o hipocampo, a região da memória, e também dificultam a integração dos lobos frontais e parietais, responsáveis pela sinalização elétrica da seleção e interpretação de estímulos cognitivos e sensoriais.

O tamanho do cérebro é importante. Mas mais importante são as conexões entre os neurônios( sinapses). Quanto maior essa densidade , melhor a transmissão dos impulsos nervosos. O QI mais alto dos EUA é de Cris Langdon, um verdadeiro cabeção!

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