Várias universidades vêm estudando a anatomia do cérebro do físico Albert Einsten, com o intuito de descobrir características anatômicas que expliquem a sua genialidade. A seguir alguns achados neuroanatômicos que lançam luz sobre essas dúvidas.
A Universidade de McMaster, no Canadá, através da neurocientista Sandra Witelson, comparou o cérebro do físico com outras 91 pessoas e descobriu alterações nos sulcos cerebrais, só encontradas em 1 pessoa a cada 500. O lobo parietal, responsável pelo raciocínio visual e matemático, era 15 % maior em Einsten. Isso sugere que ele possuía um dom especial para a matemática.
A Universidade Estadual da Flórida, nos EUA, através da antropóloga Dean Falk , descobriu uma saliência no córtex motor do físico, talvez resultado da prática de violino, que Einsten aprendeu ainda na infância.
A Universidade do Alabama, nos EUA, através do neurologista Britt Anderson, descobriu que o córtex do físico era mais fino e mais denso. A quantidade de neurônios por centímetro cúbico era superior à encontrada no cérebro de outros idosos da faixa etária do Einsten, que foram comparados no estudo. Essa densidade neuronal maior estaria relacionada à genialidade.
A Universidade da Califórnia, nos EUA, através da neurologista Dahlia Zaidef, pesquisou as células do hipocampo do físico e encontrou neurônios mais longos no hipocampo esquerdo, relacionado com a memória recente. Esses neurônios mais longos facilitavam a associação do hipocampo com o córtex pré-frontal, facilitando a relação de memórias com raciocínios.
A Universidade da Califórnia, nos EUA, através da anatomista Marian Diamond, descobriu uma concentração maior de células gliais, sobretudo no lobo parietal inferior. Essas células adjacentes aos neurônios participam da comunicação neuronal, melhorando a velocidade da transmissão elétrica.
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