Pesquisadores da UCLA, em publicação no Journal of Neuroscience, em março de 2009, usaram varredura de neuroimagem, para mostrar que a inteligência é fortemente influenciada pela qualidade dos axônios cerebrais ou os disparos que emitem sinais elétricos por todo o cérebro. Quanto mais rápido o sinal, mais rapidamente o cérebro processa informações. E a integridade do funcionamento elétrico cerebral é dependente dos genes, que são herdados.
Os genes parecem influenciar a inteligência porque determinam quão bem os axônios são recobertos por mielina, uma proteína que promove a rápida transmissão do impulso elétrico neuronal. Quanto mais espessa a camada de mielina, mais rápido é o impulso elétrico.
Os pesquisadores "scanearam" 23 pares de gêmeos identicos e 23 pares de gêmeos fraternos. Como os gêmeos idênticos compartilham a mesma carga genética e os gêmeos fraternos compartilham metade da carga genética, a integridade da mielina determinada geneticamente em diferentes áreas cerebrais pôde ser avaliada. Isso incluiu os lobos parietais, responsávies pelo raciocínio espacial, processamento visual e lógica e o corpo caloso, que transporta informações entre os dois hemisférios cerebrais.
O aparelho usado ( HARDI) mede a difusão de água. Se há difusão mais rápida em determinada direção, isso demonstra que o cérebro tem conexões muito rápidas. Se a difusão for mais ampla, é uma indicação sinalização lenta e inteligência mais baixa.
Doenças que envolvem a mielina, como autismo e esclerose múltipla, podem ser melhor estudadas a partir dessa perspectiva, pois a identificação de genes específicos envolvidos no processo de mielinização cerebral podem lançar luz na descoberta de novos tratamentos.
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